Nas paredes do mundo, pessoas são molduradas, aguardando para serem preenchidas por uma auto-estima qualquer, como num desenho a ser rabiscado por uma criança, quando aqueles mal traçados incompreensivos, tornam-se seus super-heróis. Personagens de sua imaginação revelam-se em sua mente por meio de publicidades abusivas e livros de auto-ajuda.
Açoitados pela mídia, consumidores alienam-se com a exploração do ridículo, esquartejando sentidos com gírias culturais pertinentes. Definindo assim o “hit” do próximo verão. Quem define as cores da próxima estação?
Ficamos a procurar nossa identidade, maquiamos nossas tristezas, angústias, medos, em forma de modismo. Elevamos nosso ego e deixamos nossa essência de lado. Molduramo-nos.
No entanto, estamos pregados na parede diante das besteiras televisivas, “mentalizando” o vazio. Servindo de manequim para muitos, deixando nada contendo no pobre coração.
Esquecemos que somos como filmes em preto-branco, basicamente puros, singelos e frágeis diante da composição natural. Fomos pendurados no varal ao vento por religiões pré-estabelecidas. Assim somos toda a cor e estampa neste mundo de tendências.
Bah muito bom mesmo!! Muito massa!! Parabéns bitcho!!
ResponderExcluirQuando puder olha meu site www.digitalfeeling.com.br
Estive aqui Douglas. Muito bom!
ResponderExcluirCarpe Diem!!
Douglas é o Papas, meu caro amigo, ta ótimo o texto bem legal mesmo, vc é muito habilidoso com as palavras,continue assim.
ResponderExcluirAbraço