sexta-feira, 5 de março de 2010

Das cinzas


Das cinzas


Das cinzas do Amor serei lembrança.

E por tê-lo sempre canto.

Me encanto, pelo sutil e casto pranto,

Que há de chegar nesse momento.

Renascerei em cada lamento,

Remindo o amor no meu canto.

No entanto, nunca saberei o quanto

Irei cantar a esse sentimento.

O Amor chega em ondas sonoras, em assovios.

“E quem assovia nem sente
Como a melodia é dolente
E as vezes vai dando na gente
Vontade também de chorar.”

Ah, se eu soubesse cantar!

Ah, se eu soubesse assoviar!

Seria imortal, seria Fênix. Meu Amor.


“” trecho extraído da canção “Assovio” de Paulo César Pinheiro.

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